1960
João Rui de Sousa
Estou diariamente à tua espera
Como quem espera um astro pela noite.
Defino-te em segredo.
Revejo-te na memória.
Desenho a tua fronte nas estrelas
Invento-te.
Construo a tua boca sem palavras.
Construo este silêncio em que me prendo.
2 comentários:
Eu também...
muito linda!
não se prenda, solte-se. senão é como uma teia de aranha em que, qual insecto, cai e dificilmente se solta.
bonito e sentido poema
Enviar um comentário