De Vasco Costa Marques
De palavras que não dissetenho uma gaveta cheia —
quem guarda o seu pão na arca
nem os bens do mundo abarca
nem socorre a fome alheia.
É espalhar os grãos que o rumo
logo irão seguindo lestos.
Na terra de cada peito
palavras de boca em boca
frutificarão em gestos.
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