A cor da carne

"A morte percutiva - poesia 61"
1961
GASTÃO CRUZ
A cor da carne
à noite
os intervalos da água

Porque o vento é aberto
é que nos sabe a branco nos ouvidos

E tu tens um canal perifericamente em toda a pele

Tenho a dizer-te o dia dos meus membros
e a curva concreta desta luz

O cansaço é nascente como o sol

Sem comentários: