De Vasco Costa Marques
Golfinho deu à costana Praia de Santo Amaro
e às dez da manhã
acabou por morrer
Nenhum rasgão na pele
nenhum sangue a escorrer
que há-de fazer golfinho
quando o mar o repele
senão escolher um areal decente
despedir-se do mar com dignidade
deixando sobre a areia
o peso da saudade verdadeira
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