De Vasco Costa Marques
De recusa em recusa porta em porta
em longos patamares se esvaziam
Fracos os sons que passam nas cortinas
sedimentam nos móveis desfalecem
Um recanto cansado onde a cabeça
pende no fim da tarde os olhos líquidos
Crescem já sobre o corpo as longas folhas
frescas e longas folhas vidro froixo
Trémulo pairo o chão arde na boca
meus irnãos desfocados fome mútua
só saciada quanta vez em cinza.
1 comentário:
De recusa em recusa de porta em porta
longos patamares se esvaziam
Adorei o Poeta, xará de sobrenome e do meu time de futebol! Rs!
Bjs e Abs
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