1962
JOÃO RUI DE SOUSA
As bruxas de Salém
O inexprimível viaja para além da morte
— e a morte aproveita.
O inexprimível rasga-se pelo céu azul
— e há fogo no fogo.
Só a vingança está pronta
— e espera pela manhã.
Só o silêncio viaja
— e medita e é sangue.
Vai o bom tempo nas florestas,
é verdade:
Stravinsky, ali. Uma flauta.
E há cruzes possíveis, há espadas
ao alto.
Há mortes já prontas
A-LA-RAN-JADAS.
……………………………..
Alô, Miller!
Não é só desse lado do Atlântico.
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