De Vasco Costa Marques
Na manhã de cair nas minhas mãos em concha
a certeza concreta do primeiro fruto,
o grito da tua boca
há-de dormir conchegado
pelo calor dos meus lábios.
E hei-de vestir o teu corpo
dolorido, ensanguentado,
com a folhagem mais verde
e mais macia do prado,
que só para ti, amiga,
meu campo foi semeado.
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