De Vasco Costa Marques
Das tuas quatro estações
fiz o mar e fiz um porto:
tens o acre dos limões
e todo o mel no teu corpo.
Dispersam-me os teus cabelos,
nos teus braços me prolongo,
ardo e em pura chama alongo-me
aos teus encontros mais belos.
Percorro-te a meu prazer,
nas tuas águas me lavo,
foi-se o tempo quer-não quer
de vivermos separados.
Não tem o dia a medida
das montanhas do mistério:
vens e vais, sou percorrida
estrada do teu império.
1 comentário:
cristalina. como água pura.
assim a Poesia.
abraço
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