De Vasco Costa Marques
Trago um poeta na algibeira.. visto-lheo tecto dos meus dedos.. o tabaco
entre duas facturas.. lençóis velhos
permeáveis ao frio da manhã
Recolhe cedo a casa.. longos pássaros
debicam-lhe o silêncio.. ardem-lhe o corpo
Ele próprio o procura.
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