De Vasco Costa Marques
Dormir ... dormir ... Duas vezes ao menos
dormi sem perguntar se dormir tem regresso
sem saber em que foz se afundaria o rio
se a moeda teria enfim o seu reverso
Tudo simples tranquilo a beatitude
de um céu estrelado e folhas murmurantes
um fio de água escorrendo no açude
como quem diz “eu espero mais adiante”
Morrer assim é morte sem virtude
Nem dá para caixeiro viajante
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