O espasmo culminara em nós a mais profunda comunhão


1953
António Plácido de Abreu
POEMA A ZSUZSA

O espasmo culminara em nós a mais profunda comunhão
................................ entre duas almas unidas pelo corpo.
Todas as barreiras de súbito se volveram cinza e destroços
E tudo foi paz intimidade e compreensão naquele mundo
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, de minutos que criáramos.

«Não tenho cigarros, Zsuzsa, esqueci-me dos cigarros...»

Zsuzsa não respondeu.
Dirigiu-se à" caixa onde guardara as relíquias de sua Mãe
............................................................... já morta ...
Uma cigarreira de ouro ... Alguns cigarros velhos ...
Zsuzsa deu-me o menos amachucado.

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