
De Vasco Costa Marques
Vejo onde estão os ventos, o repouso
permitido nos cumes deserdados.
Um a um os teus ossos, o teu corpo
nunca completamente desvendado.
Só com outras palavras é que falo:
rios alheios de cortar à faca.
Entre detritos, rosto meu, resvalo...
osso desfeito, espuma de ressaca …
Sem comentários:
Enviar um comentário