De Vasco Costa Marques
Não nos deixemos ir assim tão cedo
no esquecimento de que somos breves.
Antes o frio do medo,
se o medo obriga ao passo que se deve.
Nunca o poema ganha o que persegue :
ponte sempre cortada antes da margem,
a única alegria que lhe serve
é o riso a que serve de passagem.
1 comentário:
Saudações!
Este é belíssimo e acalentador.
Sorrio...
Abraço
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