Estou no meu país. Abro as passagens.

De Vasco Costa Marques
Estou no meu país. Abro as passagens.
Já trabalhei demais para esquecer-me.
O motor de um vulcão torna viagem
das raízes do sangue à epiderme.

A nossa mesa é longa e povoada
não há medo ou silêncio na comida.
Sob o carro que esmaga
um osso nu pode dizer a vida.

Sem comentários: