Numa planície de ossos destroçados

De Vasco Costa Marques
Numa planície de ossos destroçados
todas as tardes em silêncio esperam

Fustigados do vento permanecem
horas e horas a fitar o espaço
Depois regressam lentamente às cinzas

Já nem desejo os move só a espera
Tão sós há tanto existem que as palavras
Se foram som a som desvanecendo.

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