Com restos que ninguém nunca mais reaquece

De Vasco Costa Marques
Com restos que ninguém nunca mais reaquece
Com os cães de Pavlov com pianos antigos
Com a tua voz off e o abraço dos amigos
Assim em mim também o modo permanece

E faço a tradução para calmos vitrais
Ou vou sacerdotal arremessando os dados
Construindo no sal dos dedos amputados
O tricot da canção da lição dos sinais

Mas sei que voar de jumbo em vinho violeta
Não é ter o controlo dos motores de reacção...
Não se transmuta o chumbo inerte da paleta
Não há chave cobol que liberte esta mão

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